Quem Somos
“Casa do Povo de Creixomil” desde 1983
Em 31 de Maio de 1983, a Casa do Povo de Creixomil, obteve os seus primeiros estatutos, aprovados pelo Secretário de Estado da Segurança Social.
Nascendo da vontade de um “punhado” de Creixomilenses, deu-se corpo a um sonho há muito desejado: a criação da Casa do Povo de Creixomil, cuja sede foi, gratuitamente cedida por um período de 50 anos, pela Junta de Freguesia, na pessoa do seu Presidente Adelino de Almeida Freitas, em cerimónia pública, onde os seus primeiros órgãos sociais assumiram desenvolver um trabalho profícuo, para o desenvolvimento e bem-estar da comunidade de Creixomil.
Em 1986, formou o Grupo Folclórico, e em 1989 foi fundada a Secção de Pesca.
A 10 de Julho de 2001, a Casa do Povo teve de alterar os estatutos, para poder ficar equiparada a uma Instituição Particular de Solidariedade Social, auferindo dos mesmos direitos, deveres e benefícios, designadamente fiscais.
Em Setembro de 2003 abre as portas do Centro de Actividades de Tempos Livres, a funcionar num espaço contíguo à Escola EB1 do Alto da Bandeira.
Em 2007 vimos o nosso projecto, Creche, Pré-escolar, Centro de Dia e Serviço de Apoio Domiciliário, ser aprovado pelo Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais (PARES).
Este projecto tem um historial de cerca de vinte anos; teve como anterior localização um outro terreno, num outro sítio da mesma freguesia e um outro projecto; reformulou-se ou melhor alterou-se a sua concepção.
Esta obra de raiz é um serviço multifuncional que vai dar cumprimento a velhas aspirações, como sejam a creche e o jardim, e mais recentemente o centro de dia e serviço de apoio domiciliário. A capacidade do edifício é de 33 crianças na creche, 50 crianças no jardim, 60 no centro de dia e 40 no serviço de apoio domiciliário.
Esteve projecto aprovado pelos serviços da Câmara Municipal de Guimarães e pela Segurança Social de Braga, estando apto a levantar a licença de construção já em 2000/2001; por razões várias, nomeadamente atrasos da entrada em financiamento do PIDAC, deixou-se caducar.
O nosso edifício encontra-se integrado numa malha urbana bem definida, predominantemente residencial, servido por um arruamento e uma praceta de retorno; espaço contínuo á Escola Primária EB1-JI-Alto da Bandeira.
Este projecto é ambicioso, visa sobretudo: o apoio á infância, assegurando assim um grande apoio aos jovens casais e suas crianças; o apoio á terceira idade, desenvolvendo um conjunto de novas respostas que permitam aos idosos maior autonomia e mais qualidade de vida.
Também ao nível do desenvolvimento económico esperamos criar cerca de 29 postos de trabalho para os mais variados profissionais de uma forma muito positiva a contribuir para o crescimento económico da nossa região.
Estamos agora, finalmente, a concretizar o sonho antigo.
Secção de pesca
Em 3 de Janeiro de 1989 foi fundada a secção de pesca. Começando por se filiar no INATEL com 8 Pescadores, tem hoje uma equipa sénior com 27 elementos, todos eles formadores dos mais jovens (Iniciados e Juniores)
Foram campeões distritais do INATEL em 1994, 1996, 1997 e 1998. Nesse mesmo ano foram 2 elementos sagrados campeões ibéricos por país e por equipa – Rodrigo Roque e Américo Leite
Em 1997 a equipa de pesca filia-se na federação Portuguesa de pesca desportiva, tendo já, neste momento, 3 atletas juniores nos campeonatos nacionais.
O trabalho de formação que se tem desenvolvido junto dos jovens pescadores associados, é verdadeiramente de louvar pois ajuda-os a ocupar os seus tempos livres, neste desporto tão saudável e a cumprir as regras de pesca, inovadoras e ecológicas, ao devolverem à água, em boas condições, todos os peixes capturados e a deixarem o pesqueiro o mais limpo possível, após a prova.
Rancho Folclórico
Creixomil, a milenária freguesia do concelho de Guimarães, tem tradições seculares que não abandonou ao longo da sua história. O folclore, é uma tradição antiga das gentes de Creixomil que a Casa do Povo, Associação Cultural e Recreativa da freguesia, em 1986, reacendeu com a formação do grupo folclórico infantil que desde então tem desenvolvido trabalhos de pesquisa sobre danças e cantares da sua terras, à qual tem representado muito honradamente de norte a sul do país, bem como além fronteiras, actuando em festas, romarias e festivais folclóricos. Em Setembro de 2003 gravou o seu próprio CD que foi amplamente divulgado.
O Rancho Folclórico da Casa do povo de Creixomil, organiza anualmente o seu festival folclórico, que já vai na XIX edição.
É organizador da Ceia de Natal para toda a instituição e de encontros de Reizadas, que se realizam no ultimo Domingo de Janeiro, para além de levar os cantares dos reis a casa de amigos e benfeitores deste Rancho Folclórico e da Casa do povo, mantendo assim viva esta tradição tão característica das gentes de Creixomil.
O Rancho Folclórico da Casa do povo de Creixomil é composto por 45 elementos, sendo 22 elementos parte integrante de tocata que é constituída por concertinas, cavaquinhos, viola braguesa, violão, ferrinhos, tambor, flauta e coro. Os restantes são dançadores.
De entre o grupo de danças exibidas, como “A Chula Batida”, “O Sapatinho”, “O Vira de Cruz”, “O Vira de Roda”, “ O Regadinho”, “A Tirana”, destaca-se “O Velho”.
Esta dança antiquíssima é conhecida em diversas regiões do Norte, mas em Guimarães, tem uma expressão que a torna inconfundível.
Esta dança, conjuntamente com a Vareira Descansada, são os dois expoentes máximos do folclore local.
É uma dança de pares de quatro, característica das danças da serra, traduzindo com fidelidade e pujança da juventude irrequieta e inconsciente da sua vitalidade…para no momento seguinte, enquanto as raparigas rodopiando e trespassando vertiginosamente, os rapazes nos mostram, com rigor coreográfico a velhice decrépita, que tenta imitar, aos saltos, a dança louca e vigorosa da mocidade. É uma dança ritual – fálica. A letra é constituída por quadras soltas e vamos registar algumas que propositadamente escolhemos por se referirem de um modo ou outro ao Velho.